A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu o dia 28 de abril de 2022 como data oficial para a adequação das indústrias farmacêuticas ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), lei que prevê a rastreabilidade de medicamentos desde o fabricante até o consumidor final.

A partir dessa medida, o consumidor terá mais transparência no que diz respeito à proveniência dos produtos farmacêuticos que ele consome, tendo acesso aos dados de matéria-prima, estoque, produção e distribuição em 100% da cadeia de medicamentos.

Com o prazo curto para o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos entrar em vigor, as empresas farmacêuticas começam uma corrida desafiadora em busca de adequação a partir da tecnologia.

Para entender mais sobre a nova norma de rastreabilidade de medicamentos da Anvisa, acompanhe o artigo a seguir.

O que é rastreabilidade de medicamentos

A implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos obriga que todo e qualquer medicamento em circulação no país seja serializado por meio de etiquetas inteligentes que indicam ao consumidor a origem e segurança do produto.

Como funciona a rastreabilidade de medicamentos

A tecnologia de captura é a responsável por armazenar os dados sobre os produtos farmacêuticos por meio de equipamentos específicos.

O código de barras bidimensional é uma das tecnologias empregadas para possibilitar a rastreabilidade de um produto farmacêutico.

Esse novo sistema visa evitar erros na utilização de remédios, indicando, por exemplo, lotes com falhas e dificultando a falsificação e contrabando de medicamentos.

Como funcionará a nova norma de rastreabilidade da Anvisa

Para que o histórico de localização de um medicamento seja traçado, a fim de evitar fraudes, os produtos receberão o um Identificador Único de medicamentos (IUM), uma espécie de etiqueta inteligente que indica o QR code do produto e informações de lote e data de fabricação.

Vantagens da nova norma de rastreabilidade da Anvisa para o mercado

A segurança, tanto do consumidor final, como de todos os agentes envolvidos na cadeia de produção de um medicamento, é o objetivo principal da implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.

Com o rastreamento dos produtos é possível evitar fraudes, garantir a regularidade do medicamento, evitar erros humanos e facilitar recalls, tudo feito de forma tecnológica e à prova de falhas.

Conclusão

A segurança e o bem-estar do paciente é o principal objetivo dessas mudanças no setor farmacêutico.

A integração do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos é um desafio, ao mesmo tempo que é uma responsabilidade do setor farmacêutico.

Todos esses esforços estão sendo feitos para garantir que a vida humana seja o bem de maior valor, afinal, é para isso que nós do setor farmacêutico trabalhamos dia após dia.